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sábado, 3 de fevereiro de 2018

O que é Análise SWOT ?

 

O que é Análise SWOT ? A Análise SWOT é um método de planejamento estratégico que nos possibilita a análise de cenário através do monitoramento de 4 fatores relacionados à um determinado tipo de negócio: forças (Strengths), fraquezas (Weaknesses), oportunidades (Opportunities), ameaças (Threats). A sua criação é creditada à Albert Humphrey, um consultor estadunidense que liderou um projeto de pesquisa na Universidade de Stanford entre as décadas de 60 e 70 à respeito das 500 maiores empresas dos Estados Unidos (de acordo com a revista Forbes da época).
Podemos dividir a análise SWOT em duas partes: a primeira relacionada à área interna (organização) e a segunda relacionada à área externa (ambiente)

Área interna (organização)

A área interna abrange os fatores de forças e fraquezas de um negócio. Esses fatores internos são os mais fáceis de serem melhorados, uma vez que a área de domínio do mesmo está dentro da própria empresa.
Forças (Strengths) – As forças estão relacionadas aos aspectos positivos, ou seja, às vantagens internas que uma empresa tem em relação às suas concorrentes. É um conjunto de pontos fortes (tangíveis ou intangíveis) que seu negócio apresenta e que o torna melhor que as outras empresas.
Ex: qualidade superior de produto, marca forte, excelência em suporte ao cliente.
Fraquezas (Weaknesses) – As fraquezas estão relacionadas aos aspectos negativos, ou seja, às desvantagens internas que um negócio tem em relação aos seus concorrentes. É um conjunto de ponto fracos (também tangíveis ou intangíveis) que podem fazer com que você perca participação de mercado.
Ex: alto custo de produção, marca fraca, design de produto ruim.
É de responsabilidade do nível estratégico a identificação dos pontos fortes e fracos, a fim de que se possam estabelecer metas para o destacamento positivo e subsequente diferenciação no mercado, o qual se encontra cada vez mais competitivo.

Área externa (ambiente)

A área externa diz respeito aos fatores de oportunidades e ameaças, os quais são quase sempre impossíveis de se prever e necessitam de todo cuidado. Aqui o que importa é estar mais bem informado que os concorrentes e saber como aproveitar uma surpresa boa ou como evitar uma surpresa desagradável.
Oportunidades (Opportunities) – As oportunidades são as características externas que em determinado espaço de tempo podem ajudar a empresa à atingir ou até superar determinados objetivos. São mudanças muitas vezes relacionadas ao surgimento de novas demandas por parte dos consumidores e à novas aplicações de um determinado produto ou serviço. Ocorre também em alguns casos devido à algum erro por parte de um concorrente, o que pode ser aproveitado a fim de gerar uma vantagem competitiva.
Ex: adaptação de funcionalidades para satisfazer demanda, falha estratégica (ou falência) de um grande concorrente.
Ameaças (Threats) – As ameaças são as características externas que podem impedir a empresa de alcançar suas metas estratégicas. Ocorrem geralmente de forma abrupta e dependendo da gravidade, podem não só por em risco a vantagem competitiva da organização como também arruinar todo o negócio.
Ex: crise de mercado, novos concorrentes, alteração de demanda.
Os fatores externos são mais difíceis de serem controlados e podem gerar uma mudança drástica, tanto positivamente quanto negativamente. Nesse caso se torna necessária uma visão de mercado maior a fim de identificar e aproveitar as oportunidades enquanto se procuram soluções para mitigar ou anular qualquer tipo de ameaça.

Análise SWOT Cruzada

A análise SWOT cruzada se baseia (como o próprio nome diz) no cruzamento dos quadrantes SWOT, independentemente se a área é externa ou interna. Isso facilita o desenvolvimento de estratégias importantes com relação às metas e objetivos de uma empresa

* Pontos Fortes & Oportunidades (Desenvolvimento) – Deve-se focar nas vantagens competitivas e na criação de uma estratégia rápida que aproveite ao máximo o momento positivo para se alcançar um melhor posicionamento de mercado.
* Pontos Fortes & Ameaças (Manutenção) – Nesse caso deve-se adotar uma estratégia agressiva para se manter no jogo e reforçar as qualidades da empresa a fim de reduzir os danos causados pelas ameaças externas.
* Pontos Fracos & Oportunidades (Crescimento) – Ainda que o mercado apresente chances de crescimento é necessário investir na eliminação das fraquezas a fim de que todas essas oportunidades não sejam apenas aproveitadas pelos concorrentes.
* Pontos Fracos & Ameaças (Sobrevivência) – Quando atinge-se esse nível não há mais tempo a perder. Como o próprio nome diz aqui é questão de vida ou morte. É preciso a adoção de uma estratégia defensiva e com profundas modificações estruturais na empresa para protegê-la de suas próprias fraquezas e das ameaças externas.
Para cada cruzamento é indispensável a criação de soluções ou respostas organizacionais que possam tirar o máximo proveito do que for favorável e evitar aquilo que for desfavorável ao estabelecimento da empresa no mercado.

As 4 Técnicas do Controle Mental

 
 

controle mentalO controle mental é uma matéria complexa e fascinante. Podemos defini-lo como um conjunto de técnicas que tem o objetivo de controlar as respostas automáticas mentais geradas pelo nosso sistema límbico, que por sua vez é a unidade do cérebro humano responsável pelas emoções e pelo comportamento social.
Essas técnicas foram desenvolvidas por um grupo de neurologistas e psicólogos à pedido da Marinha estadunidense, que, preocupada com o alto nível de reprovação de seus aspirantes, precisava de um método simples para ajudar aqueles que tinham grande potencial mas esbarravam em alguns tipos específicos de prova, as quais em sua maioria exigiam habilidades relacionadas ao controle das emoções, por exemplo.
As técnicas descritas nesse estudo são 4 no total:

1 – Fixação de Metas (Goal Setting)

O estabelecimento de metas é um grande direcionador do processo cognitivo e permite que a parte racional do nosso cérebro tenha prioridade sobre a parte emocional. É mais fácil tomar decisões quando se tem uma meta claramente definida.
É bom lembrar que as metas não devem ser tão distantes, pois, a medida que o prazo e a dificuldade aumentam, somos tomados por um desânimo natural que nos força a desistir. Isso ocorre devido à uma questão de sobrevivência animal, nosso corpo (principalmente nosso cérebro) sempre tenderá ao caminho mais fácil.

2 – Visualização Mental (Visualization)

A visualização mental se dá através da construção de uma situação hipotética que simule um acontecimento futuro. É um tipo de visão predeterminada de algo, que, aliada à fixação de metas nos ajuda na concretização e materialização no mundo real de algo previamente gerado no campo das ideias.
Podemos citar como exemplo a visualização de uma situação financeira favorável em nosso negócio (quando temos uma alta porcentagem de lucro), o simples fato de estabelecer metas e pré-visualizar os resultados já nos coloca em uma posição onde a probabilidade de sucesso é muito grande.

3 – Conversa Interna (Self Talk)

Essa técnica é a simples conversa com nossa própria consciência. Através da mentalização de palavras é possível sentir motivação ou desmotivação, é possível aumentar ou diminuir o nível autoestima. Infelizmente em nossa sociedade somos influenciados pelos derrotistas, pessoas que invejam as outras e sentem prazer quando suas palavras negativas dão resultado na vida do outro. Expressões como: “eu não vou conseguir”, “quero desistir”, “não sou bom o suficiente”, que a princípio parecem inocentes, causam um efeito devastador na psique humana.
Tudo isso pode ser substituído por expressões positivas como: “eu posso”, “não vou desistir agora”, “eu sou capaz”, as quais estimulam todo nosso corpo a se esforçar mais para alcançar bons resultados.

4 – Controle de Excitação (Arousal Control)

 
Se baseia basicamente no monitoramento e desaceleração do processo respiratório. Você inspira e expira lentamente de propósito, fazendo com que toda tensão, não importando se mental ou muscular, possa ser aliviada pelo organismo e em seguida libere uma área da sua mente para se concentrar em outras coisas mais importantes.
O processo de respiração lenta fornece ao nosso cérebro uma quantidade maior de oxigênio e permite que todo nosso córtex (parte responsável pelo sistema racional humano) pense na forma mais coerente de resposta corporal face à uma determinada situação de conflito.

Conclusão

Essas 4 técnicas ajudam o empreendedor a lidar com a alta carga de estresse que é gerada no dia-a-dia. Um tipo de estresse que se assemelha ao estresse dos soldados em guerra. Na verdade, a vida dedicada aos negócios é uma grande batalha diária, onde temos que lidar tanto com a pressão dos fatores externos quanto com nossas pressões internas de expectativa de realização. A utilização de todas essas técnicas de forma coesa e eficaz pode fazer a diferença entre a desistência e a conquista de um espaço no mercado.
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Vídeo criado por Fatos Desconhecidos

Antônio Ermírio de Moraes

 

antonio-ermirio-de-moraesAntônio Ermírio de Moraes foi um dos maiores empresários da história do Brasil. Por várias vezes foi citado na revista Forbes como um dos homens mais ricos do mundo, e, mesmo com todos esses grandes títulos nunca deixou de enfatizar o foco no trabalho para a construção de um país mais rico e mais justo para todos.
Através de sua humildade característica nunca parou de trabalhar e ignorava todo tipo de ostentação de riqueza material. Uma de suas grandes frases era:
“Meu trabalho é minha vida e eu quero continuar sendo útil até o último dos meus dias”
Nascido em 1928 (às vesperas da grande Crise de 1929) na cidade de São Paulo, quarto filho de José Ermírio de Moraes, engenheiro fundador do Grupo Votorantim e descendente dos grandes fazendeiros de Pernambuco do século XIX. Herdou do pai a paixão pelo trabalho, a sobriedade e a dedicação às obras beneficentes. Sempre foi um leitor voraz, em grande parte devido à influência da mãe, que ainda na infância o ajudava a ler as obras de Voltaire no francês original.
Aos 16 viaja para os Estados Unidos a fim de estudar Engenharia de Minas na Colorado School of Mines. Foi para especializar-se na área petrolífera, um setor que prometia grandes lucros na época, sem falar que aqui no Brasil já iniciavam-se os estudos para a criação da Petrobrás. Na universidade estadunidense mergulhou em uma maratona de provas e trabalhos, e, certo dia quando estava saindo de um restaurante, um colega de origem turca fez-lhe a seguinte pergunta:
– Tony ! – como era chamado – já viu a sua nota?
Correu para vê-la e quase chorou de alegria: tinha tirado 97, a maior nota da classe. Quando eu falo aqui no blog que o conhecimento é a maior fonte da riqueza humana, ainda tem gente que não acredita ….
Antônio Ermírio de Moraes sentia satisfação por ter aprendido a falar inglês sozinho e não ser “filhinho de papai”, lutando para alcançar seus objetivos a partir de seu próprio esforço. Seus colegas tinham combatido na Segunda Guerra Mundial e esse convívio o amadureceu bastante, embora tenha lamentado ter crescido cercado de adultos, isso foi um fator chave para o sucesso profissional.
De volta ao Brasil ele vai trabalhar na Votorantim, que formulava sua expansão no mercado limitado do início dos anos 50. Foi uma das primeiras empresas brasileiras a adotar a diversificação como estratégia competitiva, além de cimento produzia aço, fósforos e rayon, uma fibra sintética usada em fitros pneumáticos.
 
Desde o seu primeiro dia de trabalho na Votorantim sempre foi um trabalhador incansável. Há estórias de que ele trabalhava aos sábados, domingos e feriados. Alguns contam que demorou mais de 30 anos para tirar férias. Muitas pessoas reclamam do cansaço de um emprego que às vezes nem é tão cansativo assim e se esquecem de um cara que mesmo sendo bilionário nunca parou de trabalhar. É com uma outra grande frase dele que termino esse artigo e esperou que possamos refletir muito antes de abrirmos o bico para lamentarmos a nossa situação tão difícil:
“Se Deus quiser, vou morrer trabalhando”
Antônio Ermírio de Moraes
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Vídeo criado por Vinicius Carrion F. Pires

Administração por Objetivos – APO

 
Administração por objetivos APO é um método de estabelecimento e organização de objetivos departamentais que obriga todas as áreas a agirem conjuntamente para a execução de metas específicas. Surgiu na década de 50 através dos estudos de Peter F. Druker, consultor e professor de origem austríaca, mais especificamente em seu livro The Practice of Management publicado em 1954. Caracteriza-se por ser um sistema dinâmico e integra a necessidade de alcançar crescimento e lucro dentro de toda empresa.
Pode ser entendida como um processo participativo de planejamento e participação por onde ocorre a descentralização das decisões e a definição de objetivos de forma conjunta para que a organização defina suas prioridades e consiga alcançar os resultados desejados.
 
A APO implica uma técnica sistemática de gerência. Forte ênfase é colocada no planejamento e no controle
 
O APO requer a identificação precisa de todos os objetivos juntamente com os prazos para conclusão e o subsequente monitoramento das atividades. Esse processo só pode ser alcançado através da colaboração entre gestores e funcionários, que em tese, devem executar as suas funções tendo esses objetivos em comum.

Características da Administração por Objetivos

1 – Estabelecimento conjunto de objetivos entre o executivo e seu superior: A maior parte da APO utiliza o estabelecimento conjunto de objetivos. O Executivo e seu superior participam do processo de estabelecimento e fixação de objetivos.
 
2 – Estabelecimento conjunto de objetivos para cada departamento ou posição: Basicamente a APO está fundamentada no estabelecimento de objetivos por posições de gerência. Os objetivos, em alto nível, podem ser denominados objetivos, metas, alvos ou finalidades, porém a ideia básica é a mesma. Determinar os resultados que um gerente em determinado cargo deverá alcançar.
 
3 – Interligação dos objetivos departamentais: Correlacionar os objetivos dos vários órgãos ou gerentes envolvidos, mesmo quando os objetivos não se apoiam nos mesmos princípios básicos. Formar uma visão de conjunto.
 
4 – Elaboração de planos táticos e operacionais, com ênfase na mensuração e no controle: Após a definição dos objetivos departamentais, elabora-se os planos táticos e os planos operacionais para alcançá-los. Como a APO enfatiza a quantificação a mensuração e o controle, torna-se necessário mensurar os resultados atingidos e compará-lo com os resultados planejados. Somente os resultados que podem ser mensurados podem ser aplicados a APO.
 
5 – Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos: É necessário uma avaliação contínua dos planos na abordagem da APO, para a correção do rumo para se alcançar o resultado esperado. Na APO há um ciclo que envolve as seguintes etapas:
 
• Fixação dos objetivos globais da empresa
• Elaboração do Planejamento Estratégico
• Fixação dos objetivos departamentais para o ano
• Elaboração do plano tático do departamento
• Desdobramento do plano tático em planos Operacionais
• Avaliação dos resultados alcançados em comparação com os objetivos departamentais
• Revisão nos planos ou nos objetivos departamentais
• Avaliação dos recursos alcançados em comparação com os objetivos departamentais
6 – Participação atuante de chefia: Na administração por objetivos há uma participação intensa do superior de determinado departamento, obtida a partir de uma espécie de monitoramento das fases de execução.
 
7 – Apoio intenso do staff durante os primeiros períodos: A implantação da administração por objetivos requer o apoio intenso de um staff previamente treinado e preparado. A abordagem do tipo “faço-o você mesmo” não é aconselhável em APO pois exige integração e coordenação de esforços.
 
8 – Motivação dos trabalhadores de sua empresa: A motivação tem um papel importantíssimo na execução eficiente de alguma tarefa. Sem a motivação dos funcionários corre-se o risco de se perder o tônus da integração entre todas as partes e aumenta-se a probabilidade de ocorrência de erros, o que por si só já prejudica o alcance da qualidade total.
A APO tradicional é aquela que é iniciada através do planejamento estratégico, que por sua vez estabelece metas, prioridades e medidas de desempenho. Através dela podemos avaliar o desempenho da organização usando de comparações entre diferentes estados previamente estipulados.

Quais são os objetivos da Administração por Objetivos?

Podemos dividí-los em três classes distintas:
 
Estratégicos: Englobam a organização como um todo e são planejados em longo prazo. Ultimamente é muito raro devido as constantes mudanças no plano socioeconômico mundial e podem ser substituídos por objetivos de resposta rápida à mudanças ou pela construção de cenários.
 
Táticos: São distribuídos para cada departamento e podem ser realizados através da liderança de gerentes e da subsequente integração entre eles. A sua execução ocorre em médio prazo e apresenta um tempo de resposta razoável.
 
Operacionais: São focados em cada atividade exercida diretamente pelos funcionários e são realizados tendo em vista a execução em curto prazo e um tempo de resposta rápido.
 

As 4 processos da Administração por Objetivos

 
 
1 – Definição de metas: É considerado o passo mais difícil e exige um estudo detalhado de mercado, de concorrência e de público-alvo. Abrange empregados de todos os níveis e vai além das operações diárias. Deve ser concreta e realista, além de fornecer um prazo médio de execução e delegação de responsabilidades. No caso de equipes, deve envolver todos os membros ainda nessa fase a fim de proporcionar uma abrangência maior de definição e menos desperdício de tempo.
 
2 – Plano de ação: Define o uso de ação necessária para atingir as metas determinadas através da execução direta. O plano de ação deve ser feito tanto para indivíduos quanto para departamentos.
 
3 – Revisão periódica: A revisão periódica assegura a implantação dos planos de ação. Pode ocorrer informalmente entre gerentes e subordinados em períodos curtos durante o ano. Os gerentes e empregados não devem fixar-se em comportamentos predefinidos e devem estar dispostos a qualquer ação que seja necessária para a produção de resultados.
 
4 – Avaliação do desempenho: Embora pareça ser um passo final da APO e se dá através da avaliação das metas definidas anteriormente e pode inclusive ocorrer junto à uma revisão periódica ou antes de um outro plano de ação. Temos que descrever aqui o que foi obtido e o porquê daquilo que não foi, de forma clara e objetiva para que todos aqueles envolvidos no processo possam melhorar o que foi realizado em determinado período.
 

Administração por Objetivos nos dias atuais

 
Embora seja um método de administração consolidado não podemos esquecer que não vivemos mais na década de 50, vivemos em um mundo cada vez mais dinâmico e temos que ter cuidado na definição de metas. Hoje em dia o foco não é mais em processos e sim em pessoas; hoje em dia o que importa é adaptação frente às mudanças e não uma utópica estabilidade; hoje em dia as metas de curto prazo são extremamente mais eficazes que as de longo prazo. Tendo tudo isso em mente poderemos aproveitar o método de APO da melhor forma possível, sabendo que assim como o mercado muda, nossos objetivos tendem a mudar também.
 
 
Fontes:
*Oportunidades Digitais
* DAFT, Richard. Management, 5.ed
* http://www.professorcezar.adm.br
* http://wikipedia.com
* http://brasilescola.com/administracao


Vídeo criado por Emerson Goncalves

O que é Tomada de Decisão ?

tomada de decisãoA Tomada de Decisão é parte do trabalho de todo administrador. Se refere ao momento de escolha entre alternativas ou possibilidades através de uma sequência de etapas. Esse processo se inicia com a identificação de um problema ou oportunidade e termina com a execução de determinada escolha, a qual por sua vez gera uma nova situação que pode ou não demandar outras decisões.
Ainda que você pense que a Tomada de Decisão está restrita ao mundo corporativo e que seu estudo é aplicado somente por executivos de grandes empresas, saiba que em nosso cotidiano tomamos decisões a todo momento. Temos que decidir o que iremos comprar (e se temos dinheiro para tal), qual caminho iremos tomar para ir em determinado lugar, como executaremos determinada tarefa em nosso trabalho, etc.

Tipos de Decisões

Decisões Programadas : São aquelas que foram tomadas anteriormente e que são resultado de problemas já resolvidos. Nesse caso basta apenas aplicar um curso de ação predefinido para finalizá-la. Tem a vantagem de economizar tempo e energia intelectual dos gerentes.
Decisões Não Programadas : Ao contrário das anteriores, são preparadas para resolver problemas que estão sendo enfrentados pela primeira vez. Admitem diferentes formas específicas de resolução, cada uma com suas vantagens e desvantagens e precisam de todo um processo de análises sucessivas, desde o entendimento do problema até a execução.

Processo de Tomada de Decisão

O processo de tomada de decisão é uma sequência de atividades interligadas que apresenta cinco fases principais:
  • 1ª – Identificação do problema
  • 2ª – Diagnóstico
  • 3ª – Criação de alternativas
  • 4ª – Escolha
  • 5ª – Avaliação

1ª – Identificação do Problema

Tudo começa com uma situação de insatisfação, problema ou desafio. Nesse momento percebe-se a ocorrência de dois tipos diferentes de condições: uma é a frustração de um momento indesejável que deve ser corrigido, a outra é percepção de uma oportunidade que pode ser aproveitada. É quando resolvemos que é necessário tomar uma decisão à respeito.

2ª – Diagnóstico

Consiste no entendimento do problema ou oportunidade e na subsequente identificação das causas e consequências. É uma etapa que demanda um pouco mais de trabalho e que é de extrema importância para o processo, uma vez que sem o correto diagnóstico pode-se incorrer em graves erros futuros.
Nesse caso podemos aplicar 2 métodos:
Diagrama de IshikawaÉ um gráfico que tem por finalidade organizar o raciocínio e a discussão sobre as causas de um problema, que nesse caso é o efeito de uma situação indesejada. Faz-se um levantamento da situação da ocorrência, estuda-se os dados e consultam-se as pessoas relacionadas às causas desse efeito. Cada uma delas é classificada de acordo com as categorias das linhas inclinadas do diagrama.

diagrama de ishikawa

Princípio de Pareto : É uma técnica que permite selecionar as prioridades quando se tem um grande número de problemas e deseja-se determinar quais são as causas mais críticas. Usa-se a ideia de proporção de 80-20, onde a maior quantidade de efeitos depende de uma quantidade pequena de causas. Podemos nos perguntar quantas vezes uma causa ocorre e em seguida classificá-la como muito significante ou pouco significante.

3ª – Criação de Alternativas

Quando se define o problema e as causas o passo seguinte é a geração de alternativas que possam solucionar esse problemas. O processo de resolução acaba se tornando um processo de geração de ideias.
Brainstorming : O brainstorming se baseia em princípios como suspensão de julgamento e reação em cadeia. As ideias devem ser geradas sem nenhum tipo de crítica e podem ser associadas entre si. Quando já há um número suficiente, o processo é interrompido e as ideias são agrupadas em categoria, para serem avaliadas logo em seguida.
BrainwritingÉ uma variação do método anterior. Cada participante anota suas ideias em uma folha de papel que pode ser compartilhada com todos. As pessoas podem ler as ideias dos outros e podem criar outras. A troca prossegue até o esgotamento de ideias. Em seguida, são analisadas uma a uma, ponderando suas vantagens e desvantagens.

4ª – Escolha

A escolha depende de avaliação e julgamento de alternativas. O pensamento crítico é fundamental para a decisão nesse processo e cinco técnicas podem ser usadas para organizá-lo:
Análise de vantagens e desvantagens : Podem ser avaliadas por meio de informações que permitem uma diferenciação entre os pontos positivos e negativos de cada alternativa. Essa é a forma mais simples de avaliar possibilidades de uma decisão.
Árvore de decisões : É uma técnica de representação gráfica de alternativas. As mesmas são identificadas e mostradas como ramos de uma árvore. É útil como auxílio para visualização das possibilidades para a pessoa responsável pela tomada de decisões.

tomada de decisão arvore de decisões

Análise do campo de forças : É um conceito desenvolvido por Kurt Lewin, psicólogo alemão, onde ele explica que qualquer comportamento é o resultado de um equilíbrio entre forças que se opõem: de um lado forças restritivas, e do outro, as forças propulsoras. As forças restritivas são as que inibem o comportamento, enquanto as propulsoras o estimulam.
Ponderação de critérios : A avaliação sempre é feita usando-se critérios, implícitos ou explícitos. Um critério é um indicador de importância, que pondera as alternativas e as coloca em ordem. O processo de escolher torna-se mais objetivo quando as alternativas tem certos valores, como, desempenho de um Modelo A valendo 8 e desempenho de um modelo B valendo 10.
Análise do Ponto de Equilíbrio : Essa análise permite identificar o volume de operações em que as receitas são equivalentes aos custos totais. Para isso, usa-se a equação :
Custo Total = Custo Fixo + Custo Variável , ou , CT = CF + CV
Sua finalidade é gerar informações sobre os diferentes caminhos que os administradores podem seguir no processo de tomada de decisão em que os custos e as receitas são variáveis em jogo.

5ª – Avaliação

Esse passo sucede a tomada de decisão tanto em ordem de tempo quanto em importância. Nesse momento, analisa-se a decisão em si e se ela foi a mais apropriada para resolver um problema ou explorar uma oportunidade. Essa avaliação reinicia o ciclo do processo de resolver problemas e pode gerar, inclusive, outras decisões.

Conclusão

Na tomada de decisão também podemos adotar uma combinação de racionalidade e intuição para ajudar no processo decisório. Quanto maior a base de informações, mais racional é o processo. Quanto maiores as opiniões e sentimentos, mais intuitivo ele se torna. A proporção exata e a escolha da alternativa correta é responsabilidade da pessoa do administrador. Ele quem deverá analisar todas as opções e executar aquela que melhor se aplica ao contexto do problema ou da oportunidade a ser explorada.


Vídeo criado por Insperiência